sexta-feira, 21 de maio de 2010

Sexo, sexo, sexo...

Sexo, talvez o desejo carnal mais cobiçado pela humanidade - e porque não o mais? Tão desejado que chega ao ponto de tornar um ser humano irracional, apenas pela busca do prazer. E porque todo esse libido pelo sexo? Bem, o sexo é basicamente o princípio da reprodução humana, e todo mundo, até as crianças menos estudadas, sabem disso. Não fosse o prazer do sexo, e aquele pequeno momento tão desejado do orgasmo, poderia até ser provável que a humanidade estivesse extinta (sim, e porque não?). O fato de que o ser humano seja racional, torna-o livre para pensar e repensar sobre o prazer do mesmo. Esse é o ponto, onde homens e mulheres procuram uma forma mais fácil de sentir prazer, e/ou esconder as dores.

Na antiguidade, quando não existia nada pra se fazer, as pessoas faziam sexo. Consequentemente aumentado o índice de natalidade de determinada região. Hoje em dia, a maioria das pessoas fazem sexo quando estão estressadas e lotadas de serviços e trabalho para contornar a situação, ou por qualquer outro motivo, sendo o último deles a reprodução. Apesar disso, antigamente o sexo era repreendido e as vezes repugnado pela igreja católica quando feito fora do casamento, sendo julgado até como ato de bruxaria ou satanismo. Atualmente, o assunto não é nenhum tabu. As pessoas inclusive começam a pratica do ato, quando adolescentes ainda.

O sexo é tão desejado, que já inventaram "quase tudo" para facilitar a vida dos praticantes: Acessórios eróticos, gel para prolongar o prazer e/ou facilitar penetração, camisinhas comestíveis, camisinhas fosforescentes, sexo a domicílio, etc. O ato é hoje, um dos mercados que mais lucra e cresce no mundo todo. Falo não do ato em si, mas sim de todas as vertentes que o envolvem (indústria de filmes pornõ, roupas, acessórios...). E só tende a crescer mais e mais.

Agora parando um pouco para pensar, será que um ato que termina em torno de algumas horas no máximo, deve ter tanta importância assim? Bem, eu já ouvi falar que o ato cura muitas dores, e até adormecem dores fortes no corpo (sério). E mesmo com aquele curto tempo de prazer, existe outro fator importante a ser relevado quando o assunto é sexo: o Amor.

Como já diza Rita Lee, "Sexo vem dos outros e vai embora, Amor vem de nós e demora." Em um mundo conturbado e caótico como o de hoje, são raros os casos em que o sexo é posto na cama feito com Amor. Muitas vezes a palavra Amor, vira sinônimo da palavra sexo até. A maioria das pessoas apenas pensam no sexo como os viciados pensam nas drogas, não sabem viver sem, e querem a toda hora. Isso claro, na maioria das vezes sem o Amor. Quando o sexo se torna um vício inclusive, deixa de existir o Amor no ato. Esse fato inclusive, revelasse diretamente ligado a violência (vide estupro). Na minha opinião, se o sexo fosse menos visto com 'olho gordo", e praticado com mais Amor, mesmo que com menos frequência, teríamos uma vida bem mais saudável e até um índice maior de vitalidade. Evitando com mais eficiência assim, as DSTs e similares pontos negativos. E isso nem de longe ia sacudir o mercado do sexo (e muito menos ainda, diminuiria os índices de natalidade. Não que seje um problema também!).

Concluindo, para mim, o sexo é uma consequência do Amor, com a única excessão do auto-sexo (masturbação), que é feito em tempos irregulares (porque ninguém é de ferro né?). Como já devem ter percebido, o Amor é fundamental pra mim, e não é a tôa, nem por erro, que escrevo essa palavra com letra maiúscula. E aonde eu puder introduzi-lo em minha vida, vou fazê-lo. Pensem bem e façam o sexo de vocês como bem entenderem.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Dejavú

"Com a mesma velocidade que as coisas boas vem, elas se vão"

A mais pura verdade de todas as verdades.

Hoje, o vulto de meus sentimentos, assola a escuridão de meu eu interior. Tudo por causa de uma esperança mal construída em alicerces frágeis e duvidosos. É, a vida é um jogo meu amigo, aprenda a jogar e saiba perder, caso contrário vai continuar desmoronando a todo momento sem parar. Felizmente as colunas de minha alma, são firmes e é composta do mais puro diamante. Jamais quebrará por forças externas, porém, sempre irá deixar passar a luz de uma estrela qualquer. Seja ela boa ou não.

Punhais e espadas, vão lentamente parando de perfurar meu pobre coração, ao som de uma melodia triste e sem fim. E tudo isso, infelizmente, parece ser tão nostálgico. Uma dor que pensei que nunca mais ia voltar a sentir. Dor aguda, onde as barreiras do coração, cegam os olhos da razão, e lentamente vão reconhecendo a verdade de tudo. Ai é onde minha consciência volta a funcionar com racionalidade. E é ai também, onde fica mais claro perceber que a dor foi exatamente a mesma, porém com mais intensidade, ainda que por pouco tempo. Ainda bem que ainda era apenas paixão, senão seria a perigosa dor do Amor.

E agora a questão é: Apagar as chamas do Amor de uma vez por todas, ou criar esperanças e persistir em encontrar alguém para amar de verdade?

O Amor nasceu dentro de mim. Caso o Amor desapareça, minha existência não terá mais sentido. O Amor é a chama que queima dentro de mim. Também, não teria sentido nascer com um sentimento tão forte assim, para nada. Nada, simplesmente nada é por acaso. Pode parecer besteira, ou eu ser atrasado, ou simplesmente eu ser alguém com fé no meu destino, mas jamais irei desistir, do que algum dia irá saciar minha alma.

Vou encontrar em algum lugar desse mundo, qualquer que seja. Posso apenas já ter encontrado mas nem ter percebido. Mas não irei desistir do meu coração pobre e calejado. Assim como não desistirei de meus ideais. Minhas forças se esvaziaram, mas lentamente voltarão a preencher o meu peito. E assim, irei poder voltar a normalidade. Normalidade essa, que espero não demorar.

Estarei me afastando de lugares indevidos, e encontros inoportunos. Assim espero evitar dores maiores. Procurarei o Amor naturalmente, sem exigências, sem pressa, sem pressão. Acho que só assim, encontrarei alguém que possa ao menos não me ferir, propositalmente ou não. Essa minha explicação, só demonstra minha própria culpa e de mais ninguém. Por fim, descubro que a dor foi automática, pois eu me levei até o "ponto". Como sempre digo, todo mundo acha o que procura, mas nem sempre encontra o que espera. Mas enquanto existir o desconhecido, continuarei a galopar nos devaneios perigosos do Amor.

Não me arrependo de nada do que fiz. Apenas do que não fiz. Ainda sendo que nada é desperdiçado, posso dizer que subi um nível em espiritualidade.

Aos que presenciaram, ou ao menos tiveram alguma participação de minha dor, saibam que não guardo rancor, mas simplesmente nunca mais serei o mesmo.